A tecnologia e a engenharia são variáveis fundamentais das cubas de vinho em betão da WiseShape.
Mas a empresa está também muito focada na sustentabilidade como uma exigência e não como uma moda. Por que razão?
A sustentabilidade é mais do que um chavão empresarial – é uma necessidade e uma premissa que deverá estar automaticamente subjacente à criação e ao desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.
No caso da WiseShape, a sustentabilidade é ainda mais um pré-requisito, uma vez que lidamos com o fruto da Natureza no seu estado mais pura: a vinha e a uva e, consequentemente, o vinho.
Logo, é fácil imaginar por que razão os depósitos que acolhem a fermentação das uvas e o armazenamento do vinho devem respeitar, o mais possível, uma lógica de naturalidade e, se quisermos, de alguma neutralidade.A intervenção humana é inevitável. Sabemo-lo bem.
Mas, as boas práticas empresariais a nível global – e no contexto da enologia em particular – exigem que procuremos cingir a intervenção no processo de vinificação ao mínimo.
Os consumidores – que afinal somos todos nós – conseguem hoje facilmente perceber se um produtor de vinho recorre a metodologias mais ou menos naturais e/ou biológicas.
Quando olhamos para a inovadora cuba de vinho desenvolvida pela WiseShape, vemos que o aço inoxidável – onde se incluem os acessórios enológicos (portas, válvulas, torneiras, etc.) – representa menos de 1% do peso total.
Todos os restantes materiais utilizados são essencialmente naturais: 80 a 88% do peso da cuba são britas, agregados siliciosos, pozolanas a água, e 12 a 20% são compósitos cimentícios.
Ou seja, a WiseShape não interrompe o processo de criação de um vinho na sua metodologia mais exigente, natural e biológica.
Bem pelo contrário – complementa-o e melhora as qualidades orgânicas do néctar.